Enquanto o líder do PT na Assembleia Legislativa e amigo pessoal da governadora Fátima Bezerra celebra a nova pintura da Escola Barão do Rio Branco, a realidade das demais escolas estaduais de Parelhas é bem diferente. O que se vê é um cenário de abandono e descaso, com estruturas precárias e problemas que afetam diretamente alunos e professores.

A Escola Estadual Maria Terceira, por exemplo, enfrenta uma reforma sem fim. A obra, que deveria ter sido entregue em agosto de 2024, segue inacabada, obrigando os alunos a se deslocarem até a COOEPAR para poderem assistir às aulas. Já as Escolas Felipe Bittencourt e Monsenhor Amâncio Ramalho receberam aparelhos de ar-condicionado há meses, mas estes seguem sem instalação, deixando salas de aula superlotadas, com até 40 alunos, expostos ao calor intenso.

Na Escola Dr. Mauro Medeiros (CAIC), os problemas estruturais se acumulam, incluindo a situação crítica da caixa d’água. Além disso, a crise na educação estadual se agrava com a greve das merendeiras, que ocorreu neste ano devido à falta de pagamento, e com a greve dos professores, que seguem sem previsão de retorno. Os docentes lutam pelo pagamento do Piso Salarial e dos retroativos que já acumulam 20 meses de atraso, completando agora em março de 2025.

Enquanto isso, o governo estadual parece ignorar a real situação da educação em Parelhas. Em vez de comemorar tinta nova, seria mais importante garantir condições dignas de ensino e trabalho para alunos, professores e funcionários.