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Há 9 meses, criança aguarda retirada de bolsa de colostomia pelo SUS em Natal

Em maio de 2024, Kalleb Vinicius Nascimento, de 13 anos, sofreu complicações em uma cirurgia de apendicite, resultando na necessidade de usar uma bolsa de colostomia. O que parecia ser apenas um procedimento, mudou a vida do menino, que ainda aguarda a marcação da retirada da bolsa pelo Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, localizado na Zona Norte de Natal.

No dia 27 de maio de 2024, após sentir fortes dores, Kalleb procurou suporte na Unidade de Pronto Atendimento Dr. Leônidas Ferreira, onde foi atestado que o apêndice havia estourado. Depois disso, o paciente foi encaminhado para o Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes.

Dois dias depois da primeira cirurgia, o menino começou a liberar uma secreção e os médicos tentaram drenar, mas a cirurgia precisou ser refeita e foi constatada uma perfuração no intestino, levando o paciente a ser encaminhado para UTI. Ele passou por três cirurgias em um período de vinte dias, o que fez com Kalleb precisar de uma bolsa de colostomia para amenizar o quadro. 

De acordo com Vera Lucia do Nascimento, mãe de Kalleb, quando o menino recebeu alta, os médicos passaram uma receita de dipirona para a dor e nenhuma confirmação de data para remoção da bolsa. O procedimento já foi desmarcado quatro vezes pelo hospital, que justificou à família a falta de material para a realização do procedimento. Segundo a mãe do menino, o hospital não tem respondido às mensagens nem atendido as ligações.

O atendimento no Hospital Maria Alice Fernandes é destinado a crianças de zero a quatorze anos, isso gera insegurança na família quanto à possibilidade de o garoto realizar o procedimento antes de ultrapassar a faixa etária.

A expectativa da família é que o menino volte às atividades normais, pois a bolsa prejudica a autoestima dele. “Estou muito preocupada por ele perder mais um ano de escola. Ele não tem coragem de ir desse jeito.”, conta a mãe. 

Para a REPORTAGEM DA TRIBUNA DO NORTE, o hospital informou que não está realizando cirurgias eletivas desde o ano passado. No entanto, assim que as atividades forem retomadas, as cirurgias suspensas serão priorizadas até que a situação seja regularizada. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (SESAP), a previsão para o retorno das marcações de cirurgias é em março.

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