O Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte passou a contar, a partir desta terça-feira (11), com novas instalações e todo um novo aparato estrutural para os conselheiros potiguares. O plenário do Conselho continuará funcionando na Associação Norteriograndense de Letras (ANL), em Petrópolis.
As instalações do Conselho Estadual de Cultura passaram por uma ampla reforma, nova decoração e mudança de conceito, com intuito de criar um ambiente mais conversativo e integrado para os conselheiros que participam dos debates do órgão colegiado. A nova sede já abrigou a sessão ordinária do Conselho, composto por 15 integrantes.
“O Conselho de Cultura é estadual e luta pela preservação da história do Rio Grande do Norte, como tombamento de equipamentos, monumentos históricos, então o Conselho trabalhava num espaço menor e agora deu melhorias e condições do Conselho desenvolver melhor suas atividades”, explica o presidente do Conselho, o escritor Valério Mesquita.
Vinculado à Secretaria Estadual de Cultura, o Conselho tem a função de assessorar o Governo do RN em questões culturais. O Conselho é composto por 15 conselheiros e três suplentes. “O Conselho é consultivo, não é legislativo. Temos tido discussões sobre ações de tombamentos, os vultos esquecidos do Rio Grande do Norte, os nomes dos municípios e pesquisas. Temos tido uma grande discussão sobre o não ensino da literatura potiguar nas escolas e universidades. Queremos levar isso para as escolas, a secretaria de Educação esteve aqui e agora é preparar os professores, porque a maioria deles não sabe quem são os vultos mais importantes do RN”, explica a escritora e professora aposentada Eulália Barros.
O projeto arquitetônico da nova sede do Conselho foi feito pela arquiteta Gladys Fernandes, que explica que o espaço ganhou novos móveis, espaço multimídia, obras de artes e quadros que destacam instituições e artistas potiguares. O projeto de revitalização teve o apoio do Instituto Gentil.
“O primeiro desafio era acomodar nessa grande mesa todos os membros do Conselho, com conforto, num espaço bastante reduzido. O mobiliário já era desgastado e não estava apropriado para acomodar, as cadeiras eram robustas. O segundo ponto que pensamos é que era uma sala pequena e com muita gente e queríamos dar mais leveza. Fizemos o uso da iluminação artificial que dá uma levantada e ressalta tudo o que colocamos nos painéis”, citou Gladys Fernandes.
“Agradeço aos meus pares deste renomado Conselho Estadual de Cultura não somente a confiança em mim depositada, mas também a permissão para continuar empreendendo a serviço da cultura do Rio Grande do Norte”, disse o conselheiro Antônio Gentil em seu discurso.
Integrante do Conselho Estadual de Cultura há décadas , Diógenes da Cunha Lima, comemorou as novas instalações e aponta que o Conselho é um espaço de debates. “Há muito a ser feito e o Conselho de Cultura tem feito coisas magníficas, preservando os nomes da terra”, aponta.
Quem também esteve presente na inauguração da nova sede foi a secretária de Cultura do Estado, Mary Land Brito. “Um novo ambiente é muito importante porque sempre traz a sensação de renovação”, avaliou.