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Armados com espigardas e revólveres, indígenas e seus descendentes no sul da Bahia anunciam uma “retomada” de terras de seus visitantes e já invadiram 26 fazendas na região desde outubro. Durante as invasões, eles expulsam os fazendeiros, matam o gado e destroem os benfeitores. Os ataques foram sentidos num documento que os sindicatos rurais de Porto Seguro, Teixeira de Freitas, Prado, Itamaraju e Eunápolis enviaram para a Secretaria de Segurança Pública da Bahia e para os parlamentares que irão integrar a CPI do Congresso Nacional que vai investigar invasões de terras .
O fazendeiro José Cristóvão Oliveira Pimentel, de 65 anos, por exemplo, conta que teve sua propriedade de 147 hectares, em Itabela, invadida dia 5 de janeiro. Os índios deram um dia de prazo para ele retirar os pertences, mas ele não conseguiu recolocar 8 bois, duas ovelhas e 1.500 tilápias do tanque. “Os índios, que de índios não têm nada, são caboclos que andam de caminhonete Hilux, anunciam que estavam fazendo uma ‘retomada’, mas não são terras deles”, disse ele, que é dono da fazenda há 20 anos e tem registro em cartório. Segundo seis fazendeiros ouvidos por VEJA, as invasões se intensificaram em outubro, quando foi confirmada a vitória de Lula nas eleições e a criação de um ministério voltado para as causas indígenas.
Os fazendeiros já denunciaram as invasões na polícia e na Justiça, mas não conseguiram tomar suas terras. O material entregue à CPI tem depoimentos de 13 proprietários, prestados na Polícia Civil da Bahia em fevereiro, filmes e fotografias das invasões. O presidente da CPI, deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), diz que não serão investigadas somente as invasões feitas pelo MST, mas também por índios e quilombolas. Na próxima terça-feira, Zucco se reunirá com o relator, deputado Ricardo Salles (PL-SP), para formatar um plano de trabalho.
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Veja.abril