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Uma boa notícia para o museu nacional, no Rio de Janeiro. Destruído por um incêndio em 2018, o edifício passa por uma ampla reconstrução e planejamento prévio a reabertura para 2027. O prazo, no entanto, foi encurtado. De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, que participou na quinta-feira da visita às obras com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deve ser reaberto ao público no primeiro semestre de 2026.
O custo das obras é de cerca de 445 milhões de reais. Falta captar ainda R$ 180 milhões para concluir. “Parte já está captada, portanto, essa vai ser a nossa missão agora”, disse o ministro da Educação. “Nós já estamos conversando com as instituições para que possamos complementar os recursos que ainda faltam para a obra ser concluída. O presidente colocou isso: garantir os recursos necessários que faltam e vamos antecipar o calendário. Esse é o nosso objetivo.”
O ministro disse ainda que pretende conversar com representantes da Petrobras, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, reforçou a importância dos aportes feitos até agora. “O BNDES é a instituição que mais aporta recursos no Brasil para a preservação do patrimônio histórico e cultural”, afirmou ele. (…) “No Museu Nacional, nós já fomos 50 milhões de reais.”
O Museu Nacional foi criado no reinado de D. João VI, em 1818, com o objetivo de administrar coleções de interesse científico. Inicialmente, ele ficava no Campo de Santana, região central do Rio. Em 1892, o acervo e os investigadores foram transferidos para o Paço de São Cristóvão, prédio na Quinta da Boa Vista, que havia sido residência oficial da Família Real Portuguesa e da Família Imperial Brasileira até 1889.
O edifício foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1938. O museu possuía o maior acervo de história de ciência natural da América Latina. E deixados raros como um conjunto de múmias egípcias. Depois do incêndio em 2018, o museu perdeu cerca de 85% dos 20 milhões de itens.
O diretor do museu, Alexander Kellner, agradeceu o apoio do governo federal e de outras instituições parceiras. Ele disse que pretende inaugurar parte do prédio no ano que vem e que está empenhado na campanha para reunir novas peças para a coleção. “A ideia é abrir paulatinamente”, afirmou. Fazer uma pequena abertura em 2024, outra em 2025, depois em 2026.”
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G1.globo