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Os criminosos fazem PCC que tramavam o assassinato de Sérgio Moro aguardar a monitorar o senador antes mesmo das eleições do ano passado. conforme Radar mostrou nesta quinta, a quadrilha informações sobre telefones pessoais, endereços e até uma lista de bens do ex-juiz da Lava-Jato. A PF prendeu na quarta nove suspeitos de envolvimentos com os planos de atentado.
Segundo o investigado, antes da eleição o grupo circulou pelas redondezas da seção eleitoral em que Moro vota, no Clube Duque de Caxias, no bairro Bacacheri, em Curitiba, e ali registrou os acessos ao local, como câmeras de segurança existentes e possíveis rotas de fuga.
A quebra de sigilo telemático do celular de um dos suspeitos levou ao registro de um relatório feito por um associado da quadrilha com o detalhamento sobre o local. A polícia especulou no inquérito se os criminosos pretendiam alguma ação no dia do segundo turno das eleições.
Em fins de novembro e início de dezembro, ainda de acordo com as pesquisas da PF, um dos integrantes do grupo circulou pelo bairro, nas proximidades de um endereço tido pela quadrilha como sendo a casa de Moro em Curitiba e também do escritório de advocacia da esposa do, alta altura, senador eleito.
As informações são parte do inquérito da PF e foram usadas para basear a decisão da 9ª Vara Criminal Federal de Curitiba, que autorizou a operação da polícia, a cuja integridade o Radar teve acesso nesta sexta.
Os agentes também encontraram no celular de um dos suspeitos um print de uma videochamada entre o investigado e outros membros do PCC. Os policiais conseguiram identificar ao menos dois homens na chamada: Patric Uelinton Salomão, conhecido como Forjado, que seria integrante da alta cúpula da facção, e Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como Fuminho, apontado como um dos responsáveis pelo plano de fuga de Marcola da penitenciária Presidente Venceslau, em 2014.
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G1.globo