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O grupo suíço UBS Group AG adquiriu o Credit Suisse, informou o Banco Nacional da Suíça (SNB, na sigla em inglês) neste domingo, 19. As pessoas já estavam em regime e foram moderadas pelo governo suíço, após uma crise de confiança atingir o mercado financeiro na última semana. O valor da aquisição foi de 3,25 bilhões de dólares.
Anteriormente, o jornal Financial Times havia relatado que o UBS Group estava disposto a pagar até 1 bilhão de dólares pelo banco suíço, mas a mídia americana afirmou que a oferta foi recusada pelo Credit Suisse, levando o valor da oferta dobrar. O presidente da Suíça, Alain Berset, afirmou que a aquisição do banco Credit Suisse pelo grupo UBS é de grande importância para a estabilidade financeira internacional e destacou que um colapso descontrolado do banco traria consequências graves para o país e para o sistema financeiro global. O Credit Suisse é considerado pelo Conselho de Estabilidade Financeira como um dos bancos de urgência sistêmica global, o que significa que sua falência descontrolada pode afetar todo o sistema financeiro, assim como aconteceu com o colapso do Lehman Brothers em 2008.
O presidente do UBS, Colm Kelleher, afirmou que essa aquisição é garantia para os acionistas do UBS, mas para o Credit Suisse é um meio de resgate de emergência. Foi estruturada uma transação para preservar o valor do negócio e limitar a exposição negativa. O UBS declarou que o banco combinado terá 5 trilhões de dólares em ativos investidos.
O Credit Suisse teve uma semana turbulenta, com as próprias ações caindo 20% apenas na quarta-feira, 15, como parte de uma turbulência no mercado financeiro iniciada após a falência do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank nos Estados Unidos. O banco recebeu um empréstimo de 54 milhões de francos suíços (cerca de 50 bilhões de dólares) do Banco Nacional da Suíça para tentar conter uma saída de depósitos que vem sofrendo. No entanto, a medida parece não ter sido suficiente para resolver todos os problemas do banco. A última semana foi marcada pela volatilidade nas ações do Credit Suisse, com queda recorde na quarta-feira após seu maior investidor, o Saudi National Bank, anunciar que não investiria mais dinheiro no banco. O acordo com o UBS encerra uma semana conturbada para o Credit Suisse.
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G1.globo