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Pelo menos dois petistas foram escalados para fazer lobby junto ao presidente Lula em nome de um candidato hoje considerado azarão na corrida pela vaga de Ricardo Lewandowski não Supremo Tribunal Federal (STF). Carlos Zarattini (PT-SP) e o líder da lenda na Câmara, Zeca Dirceu (PT-PR), usarão agendas públicas, encontros privados e uma viagem iminente do mandatário à China para tentar sensibilizá-lo a indicar o advogado Pedro Serranoligado ao Grupo Prerrogativasao STF.
Integrantes do Prerrogativas, consórcio de defensores que atuou como infantaria contra a Operação Lava-Jato e defendeu a anulação da audiência de Lula pelo então juiz Sergio Moro, têm movimentos feitos para que saiam deles o nome do ministro do Supremo — Pedro Serrano, Carol Proner , Lenio Streck, Sílvio Almeida e Marco Aurélio de Carvalho são, com chances diminutas, candidatos à vaga de Lewandowski e quaisquer outras disponíveis no tribunal — por acreditarem que a atuação deles na campanha, seja como críticos ao lavajatismo, seja coordenando jantares de arrecadação, como o que uniu a então embrionária chapa Lula-Alckmin no restaurante Rubaiyat, em São Paulo, pode fazer a diferença.
Na corrida pelo Supremo, porém, importantes integrantes do grupo têm empenhado apoio a um outro supremo, o diretor jurídico da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) Manoel Carlos de Almeida Neto e, como mostra a edição de VEJA que chega neste fim de semana às bancas e plataformas digitais, criticou o atual favoritismo do advogado Cristiano Zanin, defensor do presidente nos processos relacionados ao petrolão.
Apesar de ainda estar no segundo pelotão de supremáveis, Serrano é apoiado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), braço histórico de mobilização petista, mas que desde o início do terceiro mandato de Lula tem promovido comemorações de que, embora tenha o presidente como aliado, pretende manter fortes as invasões de propriedades industriais em uma suposta pressão pela reforma agrária.
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G1.globo