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A vigésima legislatura da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) começou conturbada. Com a troca de comando na casa após a perda de hegemonia do PSDB, foi aberta, na noite de terça-feira, 21, uma fila para protocolo de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), sem que as bancadas fossem avisadas. A “muvuca” começou 72 horas antes da abertura do protocolo das CPIs, que tem início apenas na sexta-feira, às 9h da manhã.
A ação foi feita para garantir que as bancadas governistas, de partidos como PL e Republicanos tenham prioridade para emplacar suas comissões. Na fila, que se estendeu por toda a madrugada – e não apresenta sinal de resolução – são distribuídas senhas, que dão direito ao protocolo de uma CPI. Se, no momento da chamada, os avaliadores não estiveram na fila, perderam o lugar.
A oposição de que essa manobra serve para garantir os interesses do governo e abafar qualquer proposta de investigação. Há dois anos a casa funciona com protocolo online e deliberação de voltar para o presencial foi casuística. Mônica Seixas, deputada estadual do PSOL, chama a movimentação na Alesp de “golpe no início da nova legislatura”. “Essa é uma manobra que viola o direito parlamentar, mas que também exibe dezenas de trabalhadores subordinados a gabinetes a violação de direitos humanos”, declarou o parlamentar.
Em nota, a presidência da Alesp definiu que sua responsabilidade é “garantir a segurança e a ordem para os trabalhos, o que é assegurado. o deputado estadual André Prado (PL), aliado de Tarcísio de Freitas (Republicanos), é quem comanda a Câmara.
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G1.globo